Pentágono faz guerra preventiva contra site

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O Pentágono anunciou ontem que 120 agentes ficarão encarregados de examinar o impacto da próxima difusão, pelo site WikiLeaks, de um número recorde de documentos sobre a guerra do Iraque. Segundo a imprensa americana, o WikiLeaks estaria prestes a vazar cerca de 400 mil documentos oficiais sobre o conflito. A revista Newsweek anunciou em setembro que colaboradores do site preparavam "o maior vazamento de informações confidencias" da história. Para se preparar para o impacto do vazamento, que poderia ocorrer na segunda-feira, os 120 agentes estariam trabalhando há várias semanas examinando os arquivos do Pentágono e estimando os possíveis prejuízos causados com a difusão. O WikiLeaks ficou famoso quando publicou, em julho, 77 mil documentos secretos e detalhados sobre a guerra do Afeganistão, o que provocou irritação entre os militares americanos. Em abril, o site já havia publicado o vídeo de um ataque de um helicóptero dos EUA no Iraque que matou 12 pessoas. Na quinta-feira, o WikiLeaks acusou o governo americano de realizar uma "guerra financeira" após o fechamento da empresa que era usada pelo site para receber doações pela internet

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