Pequim mantém liderança em lista de execuções, diz Anistia

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Por AP E REUTERS
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A China executou mais pessoas do que qualquer outro país no mundo no ano passado - cerca de 470 -, apesar de o número de execuções no país ter caído pela metade em relação a 2006, informou a Anistia Internacional num relatório divulgado ontem. Uma das razões para essa redução de execuções na China, que abrigará os Jogos Olímpicos este ano e está sendo observada pelo mundo todo, pode ser o fato de a Suprema Corte ter começado a revisar todas as penas em janeiro de 2007. A revisão foi decretada para reduzir os casos de condenações injustas e reservar a pena capital para os crimes mais graves. Ao todo, 1.252 pessoas foram executadas em 24 países no ano passado e 3.347 foram sentenciadas à morte em 51 países, segundo a Anistia Internacional. Ela acrescentou que há 27.500 pessoas no corredor da morte no mundo todo. O segundo país que mais executou condenados foi o Irã (317), seguido da Arábia Saudita (143).

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