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Peretz: Exército de Israel irá aumentar ações contra foguetes palestinos

Ministro da defesa israelense pretende intensificar ataques aéreos para conter o lançamento de foguetes Qassam contra Israel

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro da defesa israelense, o trabalhista Amir Peretz, indicou nesta segunda-feira que o exército pode operar de maneira mais dura contra militantes palestinos para impedir que eles lancem foguetes contra Israel. Peretz sugeriu nesta segunda-feira que os ataques aéreos irão aumentar em um esforço para impedir o lançamento de foguetes. "Os grupos que agem hoje são obviamente grupos que podemos identificar e pretendemos agir contra eles. Definitivamente vamos encerrar os ataques de foguetes contra Israel", disse o ministro à repórteres depois de uma reunião com chefes de segurança, legisladores e o presidente israelense Moshe Katsav na cidade de Sderot. A cidade de Sderot é alvo de constantes ataques com foguetes Qassam e resolveu bloquear suas saídas nesta segunda-feira, segundo informa o jornal israelense Haaretz . Os palestinos têm intensificado o lançamento de foguetes da Faixa de Gaza desde que Israel se retirou do território costeiro em setembro de 2005. Os foguetes caseiros raramente causam mortes, mas perturbam seriamente a vida ao sul de Israel, onde caem quase todos os dias. Israel, por sua vez, realiza freqüentemente ataques aéreos contra militantes palestinos que supostamente estariam envolvidos nos ataques. O ministro da Defesa israelense foi criticado por legisladores de direita sobre sua política de combate ao lançamento de mísseis Qassam na Faixa de Gaza. O Partido de União Nacional Religiosa classificou a política de Peretz de "covarde", acrescentando que as Forças de Defesa israelenses não estavam produzindo os efeitos necessários. O exército treinou disparos de artilharia pesada ao norte da Faixa de Gaza para atacar lançadores de foguetes na região, mas encerrou as ações depois que oito civis morreram em uma praia em Gaza no dia 9 de junho. Os palestinos acusam Israel pelas mortes, mas o governo israelense alega que a explosão foi causada por explosivos deixados por militantes palestinos ou dispositivos que não detonaram em ataques israelenses anteriores.

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