Perícia contratada por ex-mulher de Nisman aponta homicídio

Análise conclui que promotor argentino não estava embriagado e que seu corpo foi movido após a morte

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Por Rodrigo Cavalheiro , CORRESPONDENTE e BUENOS AIRES
Atualização:
Nisman foi encontrado morto quatro dias depois de acusar a presidente Cristina Kirchner de proteger altos dirigentes iranianos indiciados por terrorismo Foto: Cezaro de Luca/AP

BUENOS AIRES - A perícia independente contratada pela ex-mulher do promotor Alberto Nisman, encontrado com um tiro na cabeça no dia 18 de janeiro, apontou nesta quinta-feira, 5, para um homicídio. O anúncio foi feito pela própria juíza Sandra Arroyo, com base em fotos e vídeos feitos pelos investigadores oficiais. "Descartamos a hipótese de suicídio e acidente", enfatizou.

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A análise feita por alguns dos legistas mais conhecidos da Argentina concluiu ainda que Nisman não estava embriagado, seu corpo foi movido após a morte e o promotor agonizou (algo indicado pela ampla hemorragia externa detectada). Essas três conclusões, entre outras, reforçam a tese de um homicídio segundo a equipe independente de peritos.

A investigação conduzida pela promotora Viviana Fein tem apresentado indícios de suicídio ou suicídio induzido, embora ela saliente não descartar nenhuma hipótese.

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