Pesquisas indicam vitória do PLD em eleição no Japão

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Por AE
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As últimas pesquisas de opinião divulgadas nesta sexta-feira reafirmam que o Partido Liberal Democrata (PLD), de oposição, deve conquistar a maioria dos votos nas eleições parlamentares no Japão, que acontecem no domingo. Levantamento conjunto realizado pelos jornais Nikkei e Yomiuri Shimbun mostram que o PLD, junto com seu parceiro de coalizão, o Novo Komeito, pode conquistar até 300 dos 480 assentos em disputa. Pesquisas anteriores indicavam que as duas legendas obteriam pelo menos 240 cadeiras. Segundo o Nikkei, a aliança PLD-Komeito terá bom desempenho em distritos importantes. Os dois jornais basearam suas perspectivas em respostas obtidas em telefonemas aleatórios a 26.321 eleitores, realizados entre terça e quinta-feira. Os diários fizeram análises separadas dos resultados a partir de dados de seus próprios escritórios e informações obtidas por seus jornalistas. Os dois jornais afirmaram que o PLD tem uma vantagem maior sobre o Partido Democrático do Japão (PDJ) - do atual primeiro-ministro Shizo Abe - na comparação com levantamentos anteriores realizados nos dias 4 e 5 de dezembro. Segundo o Nikkei, o PDJ deve recuar dos atuais 230 assentos para 70, o número mais baixo desde que o partido foi fundado, em 1998.Uma pesquisa realizada pelo Asahi Shimbun sugere que o PLD pode conseguir cerca de 300 cadeiras - a previsão varia entre 270 a 297 - mais de 10 assentos além do que o previsto no levantamento realizado no começo do mês. A expectativa é que o Novo Komeito obtenha entre 25 e 34 cadeiras. Já a projeção para o Partido da Restauração do Japão, liderado pelo ex-governador de Tóquio, Shintaro Ishihara, e pelo prefeito de Osaka, Toru Hashimoto, caiu ligeiramente, de 49 para 46 cadeiras. O Asahi baseou seus resultados numa pesquisa telefônica nacional aleatória, que obteve 123.668 respostas, realizada entre os dias 11 e 12 de dezembro. Porém, as três pesquisas mostraram que uma grande porção dos eleitores ainda está indecisa. De acordo com o Asahi, eles são entre 40% e 50% do eleitorado. As informações são da Dow Jones.

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