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Piñera crê em vitória no 2º turno e agradece apoio de candidato ultradireitista

Com 36% dos votos, ex-presidente chileno afirmou que conseguiu 'grande resultado'; ele disputa o segundo turno com o senador governista Alejandro Guillier

Atualização:
Embora tenha conseguido obter o primeiro lugar na votação de domingo, resultado de 36% foi bastante inferior ao que previam as pesquisas, em torno de 44%. Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters

SANTIAGO - O ex-presidente do Chile Sebastián Piñera se mostrou confiante em ganhar o segundo turno das eleições presidenciais, previsto para o dia 17 de dezembro, após ficar com 36,62% dos votos no pleito realizado no domingo, 19.

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+++ Guillier fala em mudança e certeza de vitória no Chile

"Estamos contentes porque esta noite conseguimos um grande resultado eleitoral, e, sobretudo, porque abrimos as portas que nos conduzirão para tempos melhores", ressaltou Piñera, que disputará a presidência contra o candidato de centro-esquerda, Alejandro Guillier

Embora tenha conseguido obter o primeiro lugar na votação deste domingo, o ex-presidente teve resultado bastante inferior ao que previam as pesquisas, em torno de 44%.

+++ Os 5 desafios do próximo presidente do Chile

Piñera parabenizou e agradeceu ao candidato ultradireitista José Antonio Kast, quem com seus 7,9% de votos pode ter sido uma das causas para que não se cumprissem as expectativas eleitorais do candidato do Chile Vamos, segundo os analistas.

A esse respeito, Kast, que ficou em quarto lugar, disse que "o Chile não resiste a outro governo de esquerda", e antecipou o seu apoio a Piñera no segundo turno. Piñera, que já governou o país no período 2010-2014, declarou: "Precisamos resgatar a liderança, o dinamismo e o progresso que nos arrebataram".

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+++ Piñera, o bilionário que pode reconduzir a direita ao poder no Chile Após assegurar que será "o presidente de todos os chilenos", Piñera manifestou seu compromisso de "trabalhar ombro a ombro com cada um dos parlamentares". "Quero agradecer a todos meus compatriotas que votaram e foram parte desta democracia, cumprindo com seu dever cívico", disse Piñera. / EFE

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