
20 de março de 2010 | 00h00
O governo do Chile anunciou ontem um plano de US$ 110 milhões para reerguer a economia, o setor habitacional e a educação das três regiões mais afetadas pelo terremoto de 8,8 graus na escala Richter que, no dia 27, deixou 452 mortos e 96 desaparecidos, segundo cifras atualizadas ontem pelas autoridades.
O pacote pretende reverter pelo menos parte das perdas, calculadas até agora em US$ 30 bilhões. Uma das medidas prioritárias será a construção de 20 mil casas pré-fabricadas, além da distribuição de 25 mil barracas. Outras 20 mil casas já estão sendo construídas por um programa paralelo.
A educação é a segunda área atendida. O início das aulas, previsto para o início do mês, foi adiado em diversas regiões. Aproximadamente 2.750 escolas foram danificadas ou saqueadas, deixando 1 milhão de crianças sem aulas. O governo anunciou ontem a criação de um fundo de obras de US$ 19 milhões exclusivo para as escolas, além de uma bolsa mensal de US$ 57 por seis meses para os universitários das regiões de O"Higgins, Maule e Biobío. "Esperamos que os alunos possam voltar às aulas em 26 de abril", disse o ministro da Educação, Joaquín Lavín.
Na economia, o governo dará prioridade às atividades pesqueiras, entregando US$ 4 mil por pescador que precise adquirir um barco novo.
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