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Piora situação no sul do Líbano

Por Agencia Estado
Atualização:

A situação agravou-se hoje no sul do Líbano com duros combates entre guerrilheiros do Hezbollah (grupo xiita libanês apoiado pelo Irã) e forças israelenses, enquanto o exército israelense continuava sua ofensiva militar na Cisjordânia, principalmente nas regiões de Jenin e Nablus. Pelo menos seis israelenses ficaram feridos na Alta Galiléia, atingida por foguetes do Hezbolhah, segundo fontes israelense. As mesmas fontes estimam em 200 o número de palestinos mortos, desde o início da ofensiva em 29 de março, em 1,5 mil o de feridos. Quanto ao agravamento da situação na fronteira libanesa, o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, acusou os governos da Síria e do Irã. Segundo ele, Teerã rearmou o Hezbollah com mísseis. Vários projéteis caíram sobre as regiões colonizadas por israelenses nas Colinas de Golã, principalmente sobre Chebaa. Também foram atingidos o kibutz de Manara e uma base militar em Avivim. Na base, seis soldados israelenses ficaram feridos. O chefe do Estado-Maior israelense, general Shaul Mofaz, ordenou um ataque contra posições do Hezbollah. Unidades militares, apoiadas por caças-bombadeiros F-16, realizaram pelo menos seis incursões perto da cidade libanesa de Kfar Chouba. Os aviões disparam seis mísseis, destruindo alvos e ferindo pelo menos três pessoas. Os guerrilheiros reagiram, lançando foguetes Sam (de fabricação soviética). Nenhum deles conseguiu atingir os caças-bombardeiros israelenses. O general Mofaz advertiu que Israel está preparado para combater os "centros de poder" no Líbano. "Quando a linha vermelha for cruzada, saberemos o que fazer", insistiu o comandante militar israelense. Segundo militares israelenses, o Hezbollah está empenhado em abrir uma segunda frente de luta no norte israelense em apoio aos palestinos duramente atacados pelo exército Israelense. O general Mofaz pediu paciência à comunidade internacional, argumentando que Israel precisa ainda de "umas quatro semanas para concluir sua tarefa na luta contra o terrorismo palestino".

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