
04 de agosto de 2012 | 13h05
"O incidente ocorreu em um lugar no delta do rio Níger, onde uma empresa do ramo petrolífero foi atacada por homens armados. Nós perdemos dois de nossos homens", disse o porta-voz da Marinha, comodoro Kabir Aliyu.
De acordo com Aliyu, foram sequestrados um malasiano, um iraniano, um tailandês e um indonésio, mas ele não deu mais detalhes.
A segurança na região do delta do rio Níger melhorou depois que militantes encerraram suas atividades na região, após um acordo entre o governo e várias facções de grupos rebeldes, a qual resultou em uma anistia. Em meados da década passada a atividade dos militantes chegou a reduzir à praticamente metade a produção petrolífera da Nigéria.
No entanto, apesar do acordo com os grupos rebeldes, a situação permanece volátil, inflamada pelo crime organizado e rivalidades políticas locais.
A pirataria e os sequestros no delta do Níger e em instalações "offshore" são comuns na Nigéria. O golfo da Guiné, rica região petrolífera da África, só perde para as águas da Somália em risco de ataques de piratas, o que elevou os custos do seguro dos navios.
Os piratas são vistos como uma organização criminosa que fornece grande soma de dinheiro a gangues armadas, e não como um grupo com finalidade política.
Em vez de pedir resgate, os piratas nigerianos costumam soltar os sequestrados depois de saquearem a carga dos navios.
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