
31 de agosto de 2011 | 00h00
Não é difícil encontrar casos de jovens que compraram fuzis AK-47 novos - trazidos ao país pelas doações de países como França e Catar aos rebeldes - nas ruas da capital líbia. No mercado negro, as armas são vendidas a 3 mil dinares (pouco mais de US$ 1,5 mil), segundo informaram ao Estado jovens que trabalhavam ontem no patrulhamento de um dos bairros mais ricos da capital.
Segundo o CNT, Trípoli foi dividida em setores e números de série de armas foram documentados para viabilizar um futuro recolhimento. Mas poucos acreditam que a estratégia será bem-sucedida, porque os conselheiros do governo provisório se dividem sobre a necessidade de recolher as armas.
O tema é tão delicado que o CNT não se manifesta a respeito. Questionado ontem, Ahmed al-Dhaarit, ministro do Interior do governo provisório, fugiu da resposta sobre o destino das armas, preferindo se concentrar na nova polícia, que deverá ser formada por voluntários que atuaram no conflito sem muita dificuldade.
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