Plano de segurança terá mais 50 mil soldados iraquianos

Com três semanas de vigência, plano ainda não pôs fim à violência em Bagdá

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Cinqüenta mil soldados iraquianos que finalizaram o período de treinamento se incorporarão ao plano de segurança para Bagdá e seus arredores, segundo o jornal governamental Al-Sabah. As tropas reforçarão o contingente de 85 militares iraquianos e americanos. De acordo com a publicação, os militares já estão preparados para somar-se aos cerca de 85 mil soldados encarregados da aplicação do plano de segurança, em vigor desde 14 de fevereiro. Os militares adicionais foram treinados para combates de rua e fazer frente aos insurgentes nas áreas residenciais. Segundo o jornal, o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, afirmou que entre os novos militares se incluem iraquianos de todas as etnias e credos e descartou a possibilidade da existência de favoritismos em relação a algum grupo da população. Apesar das três semanas de vigência, o plano de segurança não conseguiu pôr fim aos ataques e atentados de caráter sectário que assolam a capital quase diariamente. Ataques Na manhã desta terça-feira, 6, nove soldados americanos morreram em explosões no norte da capital iraquiana. Seis dos nove soldados morreram após a explosão de uma bomba, que atingiu o veículo em que viajavam, durante uma operação em Salahuddin. Nesse incidente, três outros ficaram feridos e foram encaminhados a um hospital militar. Segundo um comunicado oficial do Exército dos EUA, a explosão de uma outra bomba, na província de Diyala, matou outros três soldados americanos e feriu um quarto. Segunda-feira foi o dia em que mais morreram soldados americanos no Iraque desde 7 de fevereiro, quando 11 foram mortos. O recorde de baixas americanas no país, no entanto, foi registrado em 26 de janeiro de 2005, quando 37 morreram.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.