18 de agosto de 2010 | 00h00
Ontem, o Itamaraty apresentou oficialmente a proposta pela primeira vez a todos os governos latino-americanos. O documento teve boa aceitação principalmente por parte dos países que integram a Aliança Bolivariana das Américas (Alba), que é encabeçada pelos governos da Venezuela, Equador e Bolívia.
O documento apresentado pelo Brasil propõe que as Nações Unidas privilegiem as pressões diplomáticas confidenciais com chefes de Estados violadores dos direitos humanos, antes de partir para as denúncias públicas, campanhas na mídia e propostas de resoluções com sanções.
Alguns governos e organizações de defesa dos direitos humanos duvidam da eficácia da estratégia e temem que ditadores usem a extensa negociação confidencial para evitar a pressão pública, ganhando tempo para cumprir seus objetivos ilegais.
Na nova versão do documento, o governo brasileiro pretende explicar melhor como as Nações Unidas deveriam proceder nos casos em que as gestões confidenciais não surtam o efeito esperado.
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