Os corpos de seis pessoas assassinadas a tiros - três homens e três mulheres de origem asiática - foram encontrados na madrugada desta segunda-feira em um restaurante chinês da cidade alemã de Sittensen (Baixa Saxônia), no norte da Alemanha. A Polícia investiga o possível envolvimento de máfias no assassinato coletivo. Os corpos, alguns dos quais encontrados amarrados, foram localizados pouco após a meia-noite. Além dos seis mortos, uma sétima pessoa, funcionária do restaurante, foi encontrada no local gravemente ferida, disse o porta-voz da polícia, Thomas Teuber. De acordo com Teuber, ainda não se sabe a identidade dos mortos. A única informação a este respeito é que todos são "de aparência asiática". A polícia foi alertada sobre o crime por um homem que foi ao restaurante buscar sua esposa pouco após a meia-noite. A mulher era uma das vítimas. Embora o motivo do assassinato ainda não tenha sido identificado, a polícia informou que as investigações apontam tanto para uma possível ação de retaliação de uma organização mafiosa quanto para um drama familiar. Ainda segundo as autoridades, a única testemunha é o homem que encontrou os corpos. Por isso, a polícia pediu a colaboração de pessoas que passaram pelo local na noite de domingo, assim como qualquer pedestre que tenha visto algo suspeito. Segundo um detetive, os mortos são o casal que gerenciava o local e seus funcionários, que teriam sido assassinados após o fechamento do restaurante. Os corpos foram encontrados por vários ambientes do restaurante, e alguns tinham as mãos amarradas. Uma sétima pessoa, que trabalhava no restaurante, foi encontrada com ferimentos graves e levada a um hospital. O restaurante Lin Yue fica no segundo andar de um prédio de apartamentos e escritórios. O prefeito da cidade, Stefan Tiemann, recusou-se em identificar a família que administrava o local, mas informou que eles estavam bem integrados à comunidade. Segundo Tiemann, o casal vivia em um apartamento acima do restaurante. "Eles eram boa gente. Eu nunca os vi de cara feia", disse aos prantos uma moradora do prédio. Texto ampliado às 20h20