
18 de setembro de 2010 | 20h30
Fontes da polícia britânica ouvidas pela BBC afirmaram que os seis homens presos na última sexta-feira por suposto envolvimento em um plano contra o papa Bento 16, que está visitando a Grã-Bretanha, na verdade não representavam ameaça ao pontífice.
Os seis suspeitos - que trabalham em uma empresa responsável pela limpeza das ruas da região central de Londres - foram interrrogados pela polícia e buscas foram feitas sem que nada de significativo fosse encontrado contra eles.
Segundo investigadores da unidade antiterrorismo da polícia britânica, os suspeitos não representam "ameaça crível" à vida do pontífice.
Os seis homens - que em sua maioria seriam de origem argelina - continuam sob custódia das autoridades.
Eles, no entanto, só poderão ficar detidos até a manhã deste domingo, a menos que a polícia peça uma extensão de sua prisão.
Prisões
Cinco dos suspeitos foram presos em uma operação armada na manhã de sexta-feira. Outro foi detido logo depois, no início da tarde.
As prisões teriam ocorrido após uma testemunha ter ouvido o grupo supostamente discutir um plano contra o papa na cantina da empresa em que trabalham.
Segundo informações divulgadas pelo jornal britânico Sunday Mirror, no entanto, os homens estariam apenas "brincando" durante a conversa.
A polícia, no entanto, se recusou a confirmar que o suposto plano contra o pontífice, que cumpre visita de Estado de quatro dias à Grã-Bretanha, não passava de brincadeira.
As autoridades policiais afirmam que tinham de investigar o que poderia ser uma ameaça real contra o papa.
Policiais da Inglaterra e da Escócia passaram meses planejando a operação de segurança para a visita do papa à Grã-Bretanha.
A operação de segurança incluiu avaliação de ameaças, medidas para segurança durante movimentação do papa e a necessidade potencial de controle de multidões.
No total, a conta da operação de segurança pode chegar a 1 milhão de libras (quase R$ 2,7 milhões).BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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