
04 de novembro de 2011 | 16h17
Em separado, a News International, unidade britânica da News Corporation, abriu oficialmente um plano, há muito esperado, para compensar financeiramente as vítimas das escutas telefônicas feitas pelo tabloide - uma alternativa adotada pela empresa para evitar, possivelmente, ter que pagar indenizações ainda maiores às vítimas nos tribunais.
A Polícia Metropolitana de Londres, ou Scotland Yard, disse que o homem de 48 anos preso nos arredores de Londres, na manhã de hoje, ainda não foi acusado, informa o Wall Street Journal.
Em janeiro, a polícia britânica reabriu a investigação sobre as escutas telefônicas feitas pelo News of the World. Após seis meses, a polícia abriu uma segunda investigação, sobre as acusações de que os editores do defunto tabloide subornaram policiais em troca de informações.
A News Corporation, empresa do magnata midiático Rupert Murdoch, fechou o News of the World em julho. O jornal tinha a edição de domingo mais disputada da Grã-Bretanha. Nesta semana, a empresa informou perdas de reestruturação de US$ 91 milhões para o trimestre encerrado em 30 de setembro, o que incluiu o fechamento do tabloide. O lucro operacional ficou em US$ 110 milhões, uma queda de 38% na comparação com o mesmo trimestre de 2010. A News Corp. é proprietária do Wall Street Journal.
A detenção de hoje ocorre uma semana antes de uma audiência de James Murdoch, filho do magnata e vice-chefe operacional da News Corporation, em um comitê parlamentar britânico para testemunhar no caso dos grampos telefônicos. Em julho, James testemunhou ao lado do seu pai Rupert, mas a Justiça britânica decidiu reconvocá-lo.
As informações são da Dow Jones.
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