Polícia de Israel suspende agente que depreciou árabes

A mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, é a terceira em importância na hierarquia do Islã, depois das de Meca e Medina

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Polícia israelense suspendeu temporariamente um agente que na sexta-feira enviou uma mensagem depreciativa sobre os árabes durante uma concentração na cidade de Umm O-Fahem, no norte de Israel. O agente em questão escreveu que "até agora chegaram à concentração cerca 15 mil ´arabushim´", termo depreciativo que foi transmitido a milhares de oficiais e agentes. "Decidimos nessa mesma noite suspendê-lo de suas funções e hoje ele será levado a um tribunal disciplinar", disse um porta-voz policial à rádio pública. O porta-voz acrescentou que o termo utilizado pelo agente é depreciativo e que esta atitude não pode ser tolerada pela Polícia israelense. Na Sexta-feira, cerca de 50 mil árabes-israelenses, seguidores do Movimento Islâmico de Israel, se concentraram no estádio da cidade de Umm O-Fahem para seu comício anual de solidariedade com a mesquita de Al-Aqsa, onde expressaram sua determinação em defendê-la de qualquer iniciativa por parte de Israel para propagar o judaísmo na região. A mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, é a terceira em importância na hierarquia do Islã, depois das de Meca e Medina. Em seu discurso, o polêmico xeque Raed Salah, chefe espiritual da Filial Norte do Movimento Islâmico, advertiu que "Jerusalém voltará a ser um califado" e que "Ariel Sharon e Bill Clinton foram castigados por Deus" por suas posturas contra os muçulmanos.

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