22 de agosto de 2010 | 19h39
Mutilados e decapitados, os corpos foram presos pelos pés na manhã de domingo, na ponte Cuernavaca - local popular entre os residentes da Cidade do México para visitas de fim de semana. Mas Cuernavaca se tornou um campo de batalha, sob controle do cartel Beltran
Leyva, desde que seu líder, Arturo Beltran Leyva, foi morto em dezembro num confronto com fuzileiros navais. Autoridades mexicanas disseram que houve uma divisão do cartel entre uma facção liderada por Hector Beltran Leyva, irmão de Arturo, e outra comandada por Edgar Valdes Villarreal, que é americano e conhecido como "Barbie".
A mensagem deixada junto aos corpos ameaçava: "Isso é o que vai acontecer com todos aqueles que apoiarem o traidor Edgar Valdez Villareal." Autoridades disseram que os quatro homens haviam sido sequestrados dias antes. A família de um deles informou o desaparecimento à polícia.
No Oeste do México, os policiais encontraram o corpo de um americano dentro de um carro, à margem de uma estrada, entre os resorts do Pacífico de Acapulco e Zihuatanejo. Um relatório da polícia estadual de Guerrero informou que o homem foi morto a tiros e tinha identificação da Geórgia, nos Estados Unidos.
A embaixada dos Estados Unidos não foi encontrada para confirmar a identidade da vítima. A polícia declarou que ainda não tem suspeitos e não soube determinar o motivo do assassinato. O Estado de Guerrero também vivencia a violência de gangues ligadas ao tráfico de drogas, inclusive por causa da disputa no cartel Beltran Leyva. Também houve roubos violentos de automóveis neste ano, nas estradas do Estado. As informações são da Associated Press.
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