Tio de presidente paraguaio é preso por tráfico de drogas após pouso forçado

Detenção foi feita após o pequeno avião em que viajava realizar um pouso de emergência. Presidente Horacio Cartes pediu que Justiça atue de maneira ‘implacável’

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ASSUNÇÃO - Procurado por tráfico de drogas, o tio do presidente do Paraguai, Horacio Cartes, foi detido no sábado no Aeroporto de Caazapá depois que o pequeno avião no qual viajava realizou uma aterrissagem de emergência, informou o delegado Vicente Mongelos, chefe da Polícia de Caazapá, a 230 km de Assunção.

Juan Domingo Viveros Cartes viajava acompanhado de duas pessoas e precisou aterrissar em razão de uma falha mecânica. A detenção aconteceu depois que os policiais do aeroporto foram verificar a chegada da aeronave, já que ela não constava nos planos de aterrissagem do dia.

Juan Domingo Viveros Cartes,tio do presidente do Paraguai, Horacio Cartes, e procurado por tráfico de drogas em seu país, foi detido no Aeroporto de Caazapá depois que o pequeno avião no qual viajava realizou uma aterrissagem de emergência Foto: EFE/POLICÍA NACIONAL DE PARAGUAY

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O tio de Cartes permanece nas instalações do aeroporto custodiado por agentes da Polícia Nacional e espera ser enviado para um tribunal da cidade da Encarnación, onde prestará depoimento.

O ministro do Interior, Francisco de Vargas, disse a uma emissora local, após comunicar a notícia ao presidente paraguaio, que Cartes lhe "deu a ordem de ser implacável e não ter nenhuma consideração".

O ministro acrescentou que sobre Juan pesam duas ordens de captura no Paraguai e que sua situação está nas mãos do Ministério Público.

Viveros Cartes foi solto em fevereiro deste ano, após passar dois anos preso no Uruguai acusado de entrar com 450 kg de maconha no país.

Após concluir a pena, ele ficou em prisão administrativa na Penitenciária Central de Montevidéu esperando ser extraditado ao Paraguai, a pedido da Justiça de seu país. Em 2001, Viveros Cartes foi preso no Brasil quando transportava mais de 200 kg de cocaína. Ele foi processado, condenado e extraditado ao Paraguai, onde cumpriu prisão domiciliar. /EFE

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