Polícia encontra garrafas com gasolina ligadas a ‘dispositivo de detonação’ em Paris

Fontes próximas à investigação disseram que objetos estavam debaixo de um caminhão que foi encontrado no distrito 19 e pertence à empresa Lafarge, acusada de ter financiado indiretamente grupos armados na Síria

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

PARIS - A polícia francesa encontrou nesta quinta-feira, 5, garrafas com gasolina ligadas a um “dispositivo de detonação rudimentar” debaixo de um caminhão no nordeste de Paris, segundo fontes próximas à investigação.

Cronologia: 10 últimos principais ataques na Europa

O veículo, localizado no distrito 19 da capital, pertence à empresa de cimento franco-suíça Lafarge.

Cinco pessoas foram detidas após a descoberta de um explosivo em um edifício do distrito 16 de Paris no sábado 30 Foto: AFP PHOTO / Martin BUREAU

PUBLICIDADE

A descoberta ocorreu após autoridades prenderem cinco pessoas em razão da descoberta de uma bomba de fabricação caseira em um edifício próximo ao estádio do clube Paris Saint-Germain (PSG). Um dos detidos estava fichado como militante islamista radicalizado, segundo o ministro do Interior do país.

A polícia judicial de Paris assumiu a investigação. "O sistema de detonação encontrado sob o caminhão, rudimentar, a princípio não tem nada a ver com a descoberta dos cilindros de gás no sábado", afirmou uma fonte.

O grupo Lafarge, que anunciou uma fusão com a suíça Holcim em 2015, é acusado de ter financiado indiretamente grupos armados na Síria, incluindo o jihadista Estado Islâmico (EI). Um inquérito, sob responsabilidade de três juízes, por financiamento de terrorismo está em curso atualmente.

"Operários descobriram as garrafas no início do serviço nesta quinta-feira", disse a mesma fonte. O esquadrão antibombas seguiu para o local, ao nordeste de Paris, e isolou a área.

Publicidade

Também no fim de semana, um homem matou duas mulheres a facadas na principal estação de trem de Marselha, sul da França, antes de ser morto por militares. / AFP

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.