Atirador mata os pais em ataque a tiros em universidade de Michigan

A polícia tinha levado o jovem de 19 anos ao hospital na noite anterior por um “incidente relacionado com drogas"

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WASHINGTON - O estudante James Eric Davis, de 19 anos, matou seus pais a tiros nesta sexta-feira em seu dormitório na Universidade Central de Michigan, na cidade de Mount Pleasant, e fugiu correndo do câmpus. Davis era conhecido por seus problemas com a lei.

Foto de James Eric Davis Jr. divulgada pela polícia de Pleasant, em Michigan Foto: AFP

A polícia tinha levado o jovem ao hospital na noite anterior por um “incidente relacionado com drogas, provavelmente uma reação adversa”, informou o porta-voz da polícia do câmpus, Larry Klaus.

Em fevereiro, o jovem Nikolas Cruz matou 17 pessoas na escola Marjory Stoneman Douglas em Parkland, na Flórida.

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Polícia de Michigan investiga ataque a tiros em universidade Foto: Lisa Yanick Litwiller /The Morning Sun via AP

O campus se manteve fechado horas depois do ocorrido, pois o estudante, descrito como armado e perigoso, ainda não havia sido localizado pelas autoridades.

A Polícia percorria o campus e as áreas próximas com helicópteros e oficiais a pé.

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Agentes federais do Birô de Álcool, Tabaco e Armas de Fogo foram enviados ao local, na cidade de Mount Pleasant, em Michigan, para ajudar nas buscas. 

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A instituição, que tem cerca de 23 mil estudantes, pediu que os alunos mantenham-se abrigados. Ela havia publicado um alerta em sua página no Facebook por volta das 9h30 (11h30 em Brasília) relatando que tiros haviam sido disparados no campus.

Uma mensagem automática também foi enviada pela escola para os celulares dos alunos. Agentes do Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos estão seguindo em direção ao campus.

Os disparos foram feitos em meio a um renovado debate nos Estados Unidos sobre a violência com armas de fogo e o papel das forças de ordem em deter os possíveis atiradores, iniciado depois que 17 pessoas morreram em um ataque a tiros na escola secundária Marjory Stoneman Douglas, na Flórida. / AFP e AP

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