Efetivos policiais israelenses postados em diferentes pontos da cidade antiga de Jerusalém impedem desde hoje cedo o acesso de muçulmanos, judeus e turistas à Esplanada das Mesquitas de al-Aqsa e de Omar. O comandante da Polícia, Ilan Franco, disse à imprensa que a medida se deve ao temor que possam surgir confrontos nessa área conhecida pelos palestinos como Omar el-Sharif e pelos israelenses como Monte do Templo. Militantes da organização judaica que defende a reconstrução nesse lugar do Templo hebraico destruído no ano 70 da era cristã pelos romanos, chamaram a "subir em massa" às esplanadas a fim de orar pelo êxito dos partidos da direita nacionalista nas eleições parlamentares de amanhã. Devido à proibição, os rabinos do setor ultranacionalista acusam as autoridades de terem se "rendido aos terroristas do Hamas", o Movimento de Resistência Islâmica palestino. A Polícia israelense entrará em estado de "alerta vermelho" amanhã em todo o país por causa das eleições.