
21 de setembro de 2011 | 16h56
Imagens da televisão mostraram a polícia nacional italiana, os carabinieri, batendo nos imigrantes clandestinos com cassetetes, enquanto eles tentavam fugir e se amontoavam no canto do segundo andar de um centro de abrigo de imigrantes. Alguns pulavam pelo balcão. Na terça-feira, os imigrantes botaram fogo no prédio, em protesto contra a superlotação.
Cerca de 26 mil tunisianos e outras 28 mil pessoas de várias nacionalidades vindas da Líbia chegaram a Lampedusa desde janeiro, quando começaram os levantes nos países árabes do Norte da África. A Itália tem deportado vários tunisianos se eles não se enquadrarem como exilados políticos, mas os moradores de Lampedusa reclamam que a ilha continua superpovoada e que eles é que estão pagando o preço pela imigração clandestina.
Nesta quarta-feira, moradores apedrejaram imigrantes que ameaçavam explodir botijões de gás, informaram matérias da imprensa italiana. Moradores furiosos também agrediram equipes da televisão e outros jornalistas que cobriam os eventos. Várias pessoas ficaram feridas nos choques.
As informações são da Associated Press.
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