PUBLICIDADE

Polícia mata 34 grevistas e causa comoção na África do Sul

Ataque é um dos piores tiroteios envolvendo a polícia desde o fim do apartheid

Por AE
Atualização:

JOHANNESBURGO - A chefe de polícia sul-africana Mangwashi Victoria Phiyega disse nesta sexta-feira, 17, que 34 mineiros foram mortos e outros 78 foram feridos quando a polícia abriu fogo na quinta-feira. O ataque contra os trabalhadores em greve é um dos piores tiroteios envolvendo a polícia desde o fim do apartheid.Veja também:linkVídeo mostra momento em que polícia sul-africana abre fogo e mata grevistasforum CURTA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOKPhiyega afirmou que as forças de segurança agiram para se defender, quando manifestantes com "armas perigosas" investiram contra elas. O presidente Jacob Zuma deixou um encontro regional em Moçambique para voltar ao país e discutir a crise.A polícia entrou em ação contra os trabalhadores que reuniram-se perto da mina Lonmin PLC na tarde de quinta-feira (horário local). A empresa é a terceira maior produtora de platina do mundo. Os distúrbios na mina começaram em 10 de agosto, quando 3 mil mineiros pararam de trabalhar. No domingo, dois guardas foram mortos pela multidão, que colocou fogo em seu carro. Na segunda-feira, os manifestantes mataram outros dois trabalhadores e dois policiais. Os oficiais responderam mataram três grevistas. O setor minerador é alvo de críticas especialmente duras por parte de facções do CNA que veem essa atividade como um bastião do "monopólio do capital branco".

As informações são da Associated Press.

 

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.