
17 de agosto de 2012 | 09h09
JOHANNESBURGO - A chefe de polícia sul-africana Mangwashi Victoria Phiyega disse nesta sexta-feira, 17, que 34 mineiros foram mortos e outros 78 foram feridos quando a polícia abriu fogo na quinta-feira. O ataque contra os trabalhadores em greve é um dos piores tiroteios envolvendo a polícia desde o fim do apartheid.
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Phiyega afirmou que as forças de segurança agiram para se defender, quando manifestantes com "armas perigosas" investiram contra elas. O presidente Jacob Zuma deixou um encontro regional em Moçambique para voltar ao país e discutir a crise.
A polícia entrou em ação contra os trabalhadores que reuniram-se perto da mina Lonmin PLC na tarde de quinta-feira (horário local). A empresa é a terceira maior produtora de platina do mundo.
Os distúrbios na mina começaram em 10 de agosto, quando 3 mil mineiros pararam de trabalhar. No domingo, dois guardas foram mortos pela multidão, que colocou fogo em seu carro. Na segunda-feira, os manifestantes mataram outros dois trabalhadores e dois policiais. Os oficiais responderam mataram três grevistas.
O setor minerador é alvo de críticas especialmente duras por parte de facções do CNA que veem essa atividade como um bastião do "monopólio do capital branco".
As informações são da Associated Press.
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