Polícia não tem pista de brasileira

Estudante desapareceu após passagem do Hanna

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Por Luciana Alvarez
Atualização:

O consulado brasileiro em Miami ainda não tinha ontem informações sobre o paradeiro da estudante Fernanda Okamura Abensu, de 22 anos, desaparecida desde a tarde de segunda-feira quando foi arrastada por uma tromba d?água durante a passagem do furacão Hanna por Porto Rico. No momento do incidente, Fernanda fazia uma pesquisa de campo num parque na Floresta de El Yunque, região sudoeste do país, acompanhada de outros três estudantes, todos do programa de intercâmbio da Universidade de Porto Rico. Um deles, o colombiano Sergio López, morreu e outros dois conseguiram escapar sem ferimentos. Até o fim da tarde de ontem, a Agência de Administração de Emergências e Desastres (Aemead) continuava as buscas por Fernanda, com a esperança de encontrá-la viva. Mas o mau tempo na região dificultava a procura. "Estamos usando todo o pessoal e equipamentos disponíveis, mas as condições climáticas instáveis prejudicam o trabalho", informou por telefone um porta-voz da agência. Fernanda, que é natural de Boa Vista e estudante de biologia da Universidade Federal do Amazonas, está em Porto Rico há pouco tempo e não conhece a região. Segundo relatos dos sobreviventes, o grupo estava perto de uma cachoeira do Rio Prieto quando um dos diques naturais que se formam no percurso do rio aparentemente se rompeu, provocando um aumento brusco no volume de água da cachoeira. Depois de passar por Porto Rico, o furacão Hanna perdeu força ontem, voltando à categoria de tempestade tropical nas Bahamas. Mas, em sua passagem pelo Haiti, Hanna causou inundações que mataram 19 pessoas. No país há 8 mil desabrigados desde a semana passada, por causa do furacão Gustav. Na República Dominicana, três províncias estão em alerta por causa das fortes chuvas trazidas pela tempestade Hanna. A caminho da Costa Leste dos EUA, onde deve chegar amanhã, a tormenta pode ganhar força e transformar-se novamente em furacão. Outras duas tempestades tropicais no Oceano Atlântico têm potencial para virar furacões. Ike e Josephine representam ameaças ao Caribe e aos EUA nos próximos dias. COM EFE E REUTERS

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