
05 de agosto de 2011 | 00h17
À noite, milhares de estudantes e professores tentavam se reunir na Plaza Italia, em Santiago, mas foram novamente dispersados pela polícia com bombas de gás lacrimogêneo e jatos d''água.
Os protestos têm sido crescentes desde que o presidente Sebastián Piñera anunciou, no ínicio do ano, amplo corte nos gastos com a educação do país, apesar de o Chile ter uma das economias que mais crescem na América Latina. O governo destina 4,4% de seu PIB para a área da educação, bem abaixo dos 7% recomendados pela Unesco.
Os jovens exigem uma série de reformas constitucionais para alcançar uma educação pública de qualidade e gratuita, a fim de que se acabe com o lucro das universidades, o que é proibido na legislação chilena. O sistema público de ensino é responsável por 3,5 milhões de estudantes no país.
Segundo os manifestantes, o sistema é subfinanciado e profundamente desigual. De acordo com o ministro do Interior do Chile, Rodrigo Hinzpeter, as manifestações desta quinta-feira - um greve nacional e duas marchas - não tinham a permissão do governo para ocorrer. As informações são da Dow Jones.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.