Polícia prende suspeito de planejar explosão de universidade

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Por Agencia Estado
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A Universidade De Anza, localizada na cidade de Cupertino, no Estado norte-americano da Califórnia, retomou suas aulas nesta quarta-feira, depois que um de seus estudantes, Al DeGuzman, foi detido por ter armado um suposto plano para explodir o local. Vizinhos descrevem DeGuzman, de 19 anos, como um rapaz normal, proveniente de um lugar tradicional. Embora não possua antecedentes criminais, ele terá de responder a 50 acusações relacionadas com seu suposto plano de destruir a universidade onde estudava. DeGuzman permanece detido e só será liberado depois de pagar uma fiança fixada em US$ 100,000.00. A polícia deteve DeGuzman na última segunda-feira, avisada por um empregado de um laboratório fotográfico sobre fotografias suspeitas nas quais uma pessoa posava ao lado de um arsenal de explosivos. Quando DeGuzman foi retirar as fotos, o empregado lhe pediu uma identificação para ganhar tempo enquanto chamava os policiais. Mais tarde, a polícia anunciou ter encontrado 30 bombas de fabricação caseira, 20 coquetéis molotov e outras armas e munições armazenadas no quarto de DeGuzman, que vive com os pais em Cupertino. Foi descoberta também uma fita de vídeo onde DeGuzman se solidariza com os dois adolescentes que mataram a tiros 13 pessoas e depois se mataram, no Colégio Columbine, no Colorado, em abril de 1999. Na fita, ele também pede desculpas a seus pais, amigos e à mídia. A polícia ainda não determinou o alvo, mas acredita que DeGuzman pensava em dinamitar a universidade, que fica a 72 quilômetros ao sul de São Francisco e tem 26.000 estudantes. "Era um plano sofisticado para um assassinato em massa", disse Miceli. Vizinhos pensavam que DeGuzman, que venceu um prêmio de fotografia em 1999, seria engenheiro quando crescesse. "É um rapaz muito correto, que canta no coral", disse Bobby Playa, estudante da escola secundária, onde DeGuzman foi editor do anuário 1998-99, que ganhou vários prêmios nacionais.

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