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Polícia reassume patrulhamento em Bagdá

Por Agencia Estado
Atualização:

A polícia de Bagdá retornou ao trabalho hoje, mas havia poucas patrulhas nas ruas da capital, enquanto funcionários lutavam para controlar a caótica nova ordem que ainda deve determinar salários, responsabilidades ou mesmo uma cadeia de comando. Mas em Bagdá até mesmo a polícia se sente insegura. Centenas de oficiais rondavam os quartéis depois que as forças de coalizão, que depuseram o regime de Saddam Hussein, pediram pelo rádio que todos os agentes da quatro principais forças policiais voltassem ao trabalho neste domingo. Apesar de alguns agentes terem voltado a seus postos por vontade própria logo nos primeiros dias após os americanos tomarem Bagdá, hoje foi o primeiro dia oficial de trabalho. Houve revistas a escritórios saqueados, mas poucos policiais saíram às ruas. Em uma cidade onde em muitas partes predomina a lei do revólver, muitos dos policiais, em sua maioria desarmados afirmam que não se sentem seguros. As escolas de Bagdá também voltaram a dar aulas pela primeira vez desde 19 de março, um dias antes do início da guerra. Mas, por causa do caos que ainda prevalece na capital, muitas crianças não apareceram. Em uma escola, apenas 200 de seus 1.100 estudantes compareceram às aulas. As escolas literalmente apagaram as referências a Saddam Hussein. Em muitas salas de aula podia ser visto um retângulo branco nas paredes onde antes havia um retrato do deposto presidente. Os administradores americanos também começaram a escolher os novos ministros do país. Eles apontaram dois funcionários iraquianos - Thamer Abbas al-Ghadban, que foi diretor-geral do Ministério de Estudos, e Fadhil Othman, um ex-executivo da área do petróleo - e um executivo americano aposentado da Shell - Philip J. Carroll, para chefiar o Ministério do Petróleo.

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