Polícia recomenda processo contra presidente de Israel por crimes sexuais

Moshé Katsav nega categoricamente todas as acusações e afirma ser vítima de "uma confabulação"

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os oficiais da Polícia de Israel que investigaram o presidente israelense, Moshé Katsav, por suposto estupro de sua ex-secretária e por abusar de outras nove mulheres recomendaram neste domingo seu processo diante do assessor legal do governo, Menachem Mazuz. Fontes policiais, depois de três meses de interrogatórios com todas as partes e testemunhas, afirmam ter provas indubitáveis para abrir um julgamento contra Katsav, que nega categoricamente todas as acusações e afirma ser vítima de "uma confabulação". A decisão final para processar o presidente israelense deve ser tomada pelo procurador-geral, Mazuz, após estudar a documentação apresentada pela polícia. Mazuz tem seu escritório no Ministério da Justiça, cujo titular, Haim Ramon, teve que renunciar há cerca de dois meses para passar por julgamento de assédio sexual contra uma ex-funcionária pública. Os policiais receberam denúncias de dez mulheres contra o presidente por assédio sexual, desde quando era membro do governo e nos últimos seis anos na Presidência do Estado. O advogado de Katsav, Zion Amir, disse no sábado que as evidências em poder da polícia não justificam o processo de seu cliente.

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