01 de julho de 2014 | 20h35
A marcha pró-democracia, que os organizadores disseram ter atraído mais de 510 mil pessoas, e a paralisação subsequente realizada principalmente por grupos de estudantes podem se transformar no maior desafio ao controle do Partido Comunista chinês em mais de uma década.
A polícia cercou os manifestantes que se sentaram em Chater Road, perto do edifício do Conselho Legislativo da cidade, alertando que a reunião deles “não tinha autorização” e que usaria a força para retirá-los se necessário.
“Tenho direito de protestar, não precisamos de permissão da polícia”, entoou a multidão sentada sob o calor sufocante e a umidade do verão de Hong Kong.
A manifestação ameaçou interromper o tráfego no centro do distrito comercial, já que as pessoas voltavam ao trabalho após um feriado na terça-feira para marcar o 17º aniversário da devolução de Hong Kong à China.
Os manifestantes exigem mais democracia nas eleições para o líder da cidade, ou chefe-executivo, em 2017. Eles querem que as indicações sejam abertas a todos. Já os líderes chineses querem que somente candidatos pró-Pequim estejam nas cédulas.
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