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Polícia teme protestos violentos de anarquistas durante casamento real

Scotland Yard pretende reforçar vigilância contra ativistas após incidentes durante manifestação no final de semana em Londres.

Por BBC Brasil
Atualização:

Manifestantes almejariam ataques contra casamento real A polícia britânica diz temer que grupos anarquistas pretendam realizar protestos violentos durante o casamento real do príncipe William com Kate Middleton, marcado para o próximo dia 29 de abril. A Scotland Yard, como é conhecida a policia metropolitana de Londres, indiciou 149 pessoas que teriam participado de ações violentas durante um protesto predominantemente pacífico realizado em Londres no sábado contra cortes promovidos pelo governo britânico. Durante a manifestação, que reuniu entre 250 mil e 500 mil pessoas, um grupo de ativistas mascarados atacou policiais, quebrou vitrines e cobriu a fachada de bancos e de lojas com tinta, durante e após a manifestação organizada por uma coalizão de sindicatos. Um total de 201 pessoas foram presas. De acordo com a polícia, 145 foram detidas por ligações com um protesto realizado pelo grupo UK Uncut, que consistiu na ocupação da mercearia de luxo Fortnum & Mason, no bairro de Picadilly. Os manifestantes acusam proprietários da loja de ter evitado o pagamento de impostos. Ao todo, 31 policiais ficaram feridos e 11 foram hospitalizados, mas os ferimentos sofridos foram considerados leves. A Scotlanda Yard elogiou o caráter pacífico da manifestação em Londres e destacou que os ativistas violentos constituíram uma exceção. Casamento real Em entrevista ao jornal britânico The Daily Telegraph, o comandante da Scotland Yard, Bob Broadhurst, afirmou que um grupo de pessoas avisou que irá ''deliberdamente almejar'' o casamento real. Ele acrescentou que tem estado atento a possíveis ataques visando o casamento do príncipe William e Kate Middleton. Broadhurst disse que irá dispor de sua autoridade para garantir que o casamento não seja prejudicado pelos protestos. ''Estou lidando com uma operação de segurança em uma cidade que vive sob ameaça terrorista. Nós usaremos ações contraterrorismo, fecharemos ruas e utilizaremos poderes para abordar e revistar pessoas.'' BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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