Políticos iraquianos pedem renúncia do premiê Abadi

Líder denuncia 'sabotagem política' em Basra; nesta semana, 12 pessoas morreram na região em manifestações violentas

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Por Redação
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BAGDÁ - O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, denunciou neste sábado, 8, uma “sabotagem política” em Basra, enquanto parlamentares adversários pediram sua renúncia. Esta semana, 12 pessoas morreram na região em manifestações violentas convocadas para solucionar o caos social que impera no país.

Em discurso no Parlamento, Abadi insistiu em fazer uma distinção entre o que denunciou como “a dimensão política” do movimento e o “assunto dos serviços públicos” Foto: Alex Kraus / Bloomberg

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Em discurso no Parlamento, ele insistiu em fazer uma distinção entre o que denunciou como “a dimensão política” do movimento e o “assunto dos serviços públicos”. Mais tarde, as duas listas parlamentares que lideraram as eleições legislativas de maio pediram a renúncia de Abadi.

Ahmed al-Assadi, porta-voz da Aliança da Conquista, que reúne antigos combatentes antiextremistas, denunciou “o fracasso do governo em resolver a crise em Basra”.

Os manifestantes da região reclamam sua parte da receita gerada pelo petróleo – US$ 7,7 bilhões em agosto – em uma província que não sofreu a guerra contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), mas atravessa uma crise de saúde sem precedentes, agravada por um escândalo de contaminação da água que levou 30 mil pessoas ao hospital.

Relembre: incêndio atinge depósito de urnas eleitorais no Iraque

Pelo menos 27 pessoas morreram desde o início dos distúrbios em julho – 12 delas nos últimos 7 dias. / AFP

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