O governo da Polônia informa que a mulher polonesa capturada por rebeldes no Iraque vive no país árabe há décadas, e que a exigência dos seqüestradores - a retirada dos soldados poloneses do território iraquiano - não será atendida. A mulher, que é casada com um iraquiano, foi exibida em vídeo enviado à TV Al-Jazira e está sob o poder das Brigadas Fundamentalistas Abu Bar al-Siddiq. As Brigadas também querem a libertação das mulheres iraquianas presas. O chanceler da Polônia, Wlodzimierz Cimoszewicz, disse que a refém trabalhou na embaixada de Bagdá por cerca de um ano, no início da década de 90. Citando questões de segurança, as autoridades não divulgaram seu nome. Mas um ex-funcionário da embaixada a identificou como Teresa Borcz-Kalifa, e que hoje teria cerca de 60 anos. Da cidade de Cracóvia, a mãe da refém, Halina Borcz, pediu que ela seja libertada. "Preciso apelar e pedir que não a machuquem", disse ela em depoimento transmitido pelo canal de televisão TVN24. "Meu coração manda que eu peça ao governo que ceda às exigências" dos seqüestradores, disse.