
05 de maio de 2013 | 02h05
Sindicatos de professores têm protestado contra a reforma educacional, argumentando que a intenção do presidente é privatizar o setor. Na opinião de Hope, a resistência ocorre porque o pacto determina que os educadores passem por uma avaliação e diminui o controle sindical nas escolas. "No Estado de Guerrero, o Congresso local foi apedrejado."
A aprovação de Peña Nieto é baixa comparada ao índice que tinha o ex-presidente Felipe Calderón, nos primeiros meses de governo. "Peña Nieto precisa mostrar resultados rapidamente." Segundo Hope, a situação deverá se complicar mais, porque as reformas que ainda não foram iniciadas terão um "custo político alto".
A futura reforma fiscal, segundo o governo, tem intenção de aumentar a arrecadação tributária dos Estados, com o objetivo de aumentar seu crescimento econômico. "Um elemento provavelmente terá a resistência de 90% da população: generalizar o imposto sobre o valor agregado de produtos."
Opositores ao projeto de reforma no setor energético argumentam que a medida levaria à privatização da petroleira Pemex, mas o governo rebate dizendo que a intenção é permitir a participação privada no setor e impulsionar a produtividade da estatal.
Criminalidade. Propostas para acabar com a violência são bem vistas pela população, mas o problema, segundo Hope, é como fazer isso. "Há uma incapacidade do Estado porque as polícias estão mal preparadas e mal equipadas." Hope afirma que os homicídios dolosos (com intenção), por exemplo, não caíram relação ao governo Calderón.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.