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Por coronavírus, local utilizado para armazenar corpos do 11 de Setembro será reativado

Necrotério temporário foi montado nos arredores do Hospital Bellevue, em Manhattan, Nova York

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Por Redação
Atualização:

NOVA YORK - O local utilizado para armazenar os corpos das vítimas do atentado do 11 de Setembro está sendo preparado como necrotério novamente, desta vez, para que sejam levadas as vítimas que morrerem em decorrência da infecção pelo novo coronavírus.

Trabalhadores reativam necrotério temporário nos arredores do Bellevue Hospital, em Nova York Foto: Bryan R Smith/AFP

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Há uma movimentação nos arredores do Hospital Bellevue, em Manhattan, onde militares foram fotogrados pela equipe do jornal New York Post montando o necrotério temporário. A polícia de Nova York e o instituto médico legal local estão supervisionando os trabalhos.

Nos próximos dias, é esperada a chegada de mais caminhões refrigerados para fazer o transporte dos corpos na região.

A cidade de Nova York é o epicentro da crise provocada pelo novo coronavírus nos Estados Unidos. O governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou nesta quarta-feira, 25, que o estado alcançou a marca de 30.811 casos de infecção pelo coronavírus, além de 285 mortes, em atualização diária feita através de vídeo emitido pela internet.

De acordo com o chefe do governo regional, 3.805 pessoas estão hospitalizadas atualmente, sendo 888 em unidades de terapia intensiva.

Cuomo afirmou que estão sendo feitos em larga escala, para evitar a propagação do patógeno e que o controle da densidade populacional, através de medidas como o distanciamento social e o fechamento de negócios, está contribuindo para reduzir as internações.

O governador ainda criticou o pacote de ajuda econômica do governo dos Estados Unidos no valor de US$ 2 trilhões, que o Congresso concordou nesta quarta-feira em aprovar. O valor será usado para pagamento de salários, seguro desemprego, ajuda à empresas e grandes companhias em crise.

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O estado de Nova York receberia US$ 3,8 bilhões, enquando a capital homônima teria direito a US$ 1,3 bilhões, o que Cuomo considera insuficiente diante do tamanho da crise provocada pelo novo coronavírus.

"É uma gota em um oceano", admitiu.

Segundo o governador, a estimativa é que o estado sofra um rombo de US$ 15 bilhões, por isso, quer que segmentos da economia com menor risco sejam retomados e jovens e pacientes recuperados possam circular pelas ruas. /EFE

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