Por falta de provas, Justiça encerra processo contra Menem

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Justiça argentina encerrou um processo aberto contra o ex-presidente Carlos Menem por contrabando de armas para o Equador e a Croácia, que lhe valeu um detenção domiciliar de sete meses em 2001. Além do ex-presidente, o juiz Julio Speroni também desistiu de processar o ex-ministro da Economia Domingo Cavallo. Em compensação, confirmou o processo contra o ex-chanceler Oscar Camilión e o ex-vice-chanceler Juan Carlos Olima, sob a acusação de encobrimento e falta de cumprimento de seus deveres como funcionários públicos. O encerramento do processo contra Menem se deveu à ?falta de mérito?. Speroni, por outro lado, resolveu continuar investigando uma denúncia por suposto enriquecimento ilícito de Menem relacionada com o tema das armas. A venda ilegal de armas ocorreu entre 1991 e 1995 e se concretizou mediante decretos assinados por Menem e seus então ministros. Nesses decretos, as vendas eram indicadas como tendo sido feitas ao Panamá e à Venezuela. Menem sempre alegou que ignorava o desvio das armas. Ao concretizar-se esta operação, existia um embargo de armas imposto pelas Nações Unidas aos países que eram parte da ex-Iugoslávia.

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