23 de julho de 2010 | 00h00
Lula e sua equipe avaliaram que o clima de tensão tem fatores midiáticos. O presidente Álvaro Uribe, a duas semanas de deixar o cargo, está, na visão do Planalto, à vontade para fazer acusações a Caracas. Chávez, por sua vez, sabe que o presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, indicou disposição em negociar.
O assessor de Assuntos Internacionais do Planalto, Marco Aurélio Garcia, lamentou a decisão de Chávez de romper relações com a Colômbia. Mas disse ter convicção que a situação vai se "recompor" com a posse de Santos. "Estou convencido de que haverá vontade das duas partes de resolver isso", disse Garcia, acrescentando que "o Brasil tem procurado em várias ocasiões e, com êxito em alguns momentos, reduzir tensões" na região.
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