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Potências se dividem sobre rumos da transição

Por Jamil Chade
Atualização:

As principais potências mundiais divergem sobre como levar adiante a transição política na Líbia, enquanto a Otan admite que abandonou o mandato que lhe havia sido concedido pela ONU. A aliança atlântica, que deveria se limitar a proteger a população civil, agora toma parte na caçada ao ditador Muamar Kadafi. Ontem, na Turquia, governos de 30 países reuniram-se para preparar a conferência em Paris no dia 1º e traçar um plano de reconstrução da Líbia. Mas governos como os da China e da Rússia indicaram que não estão satisfeitos com a forma pela qual o Ocidente está conduzindo a transição. China e África do Sul exigem que a ONU lidere a reconstrução da Líbia, na esperança de garantir que não sejam excluídos dos futuros contratos bilionários.Londres reconheceu ontem que a Otan está ajudando os rebeldes a procurar Kadafi. Segundo o secretário de Defesa britânico, Liam Fox, o serviço de "inteligência da aliança e instrumentos de reconhecimento" da Otan haviam entrado em ação e a atuação da aliança na busca era "ativa".

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