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Governante de Caracas morre vítima de covid-19

Darío Vivas havia sido infectado pelo novo coronavírus há quase um mês

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Por Redação
Atualização:

CARACAS - O governante de Caracas, Darío Vivas, morreu nesta quinta-feira, 13, aos 70 anos, quase um mês após o teste positivo para covid-19, informaram funcionários do governo venezuelano.

“Ele morreu em combate (...), cuidando da saúde e da vida de todos nós nesta dura batalha contra a pandemia”, disse a vice-presidente Delcy Rodríguez em meio a várias mensagens de porta-vozes do governo de Nicolás Maduro sobre a morte de Vivas, que havia confirmado sua infecção em 19 de julho.

Darío Vivas morreu nesta quinta-feira, 13, quase um mês após ter sido infectado pelo novo coronavírus Foto: Rayner Peña/EFE

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"Que triste meu compa (...), para sua família, amigos, colegas, um abraço de pesar e dor", expressou Diosdado Cabello, número dois do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e presidente da Assembleia Constituinte que governa o país caribenho.

Vários líderes do partido no poder anunciaram nas últimas semanas que seus testes deram positivo para o novo coronavírus, incluindo o próprio Cabello, Jorge Rodríguez, ministro da Comunicação e Informação, e Tareck El Aissami, ministro do Petróleo.

Cabello e El Aissami afirmaram ter vencido a doença.

Vivas é o primeiro funcionário próximo ao governo de Maduro a morrer do vírus, cuja disseminação está se acelerando na Venezuela.

Segundo dados oficiais, questionados pela oposição e por organizações como a Human Rights Watch, o país de 30 milhões de habitantes acumulava 29.088 infecções confirmadas até quarta-feira, com 247 mortes.

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No entanto, a Venezuela ultrapassou mil casos em um dia pela primeira vez na terça-feira e novamente ultrapassou esse número na quarta-feira.

O governo chavista declarou quarentena desde meados de março. O confinamento alterna períodos de “radicalização”, que obrigam o encerramento de negócios com exceção de supermercados, farmácias e outros estabelecimentos considerados “essenciais”, e períodos de “flexibilização”, que permitem a reativação dos demais setores. /AFP

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