LONDRES - A polícia de Londres disse nesta sexta-feira, 15, que está conduzindo investigações urgentes para localizar o responsável pela explosão de uma bomba caseira em uma estação de metrô da capital britânica. Autoridades tratam o caso como terrorismo.
“Detetives antiterrorismo estão conduzindo rápidas investigações para estabelecer quem foi responsável pelo incidente na estação de metrô Parsons Green”, afirmou a Polícia Metropolitana de Londres em sua conta no Twitter.
Citando fontes do departamento de segurança, a emissora Sky News informou que as autoridades britânicas identificaram um suspeito envolvido na explosão com a ajuda das imagens de câmeras instaladas na estação de metrô.
O prefeito de Londres, Sadiq Khan, divulgou um comunicado pedindo a todos os moradores da cidade que permaneçam calmos e vigilantes e procurem informações sobre o funcionamento do transporte público antes de se locomoverem. "Como Londres provou de novo, nunca seremos intimidados ou derrotados pelo terrorismo", afirmou Khan na declaração.
A nota reforça que a Polícia da cidade confirmou que a explosão em um trem na Estação Parsons Green, sudoeste de Londres, é tratada como terrorismo. "Nossa cidade condena completamente os indivíduos hediondos que tentam usar o terror para nos prejudicar e destruir nosso modo de vida", disse.
Khan contou que está em contato direto com a Polícia Metropolitana, o Transporte de Londres, e o governo federal, além de outros serviços de emergência que estão no local do atentado, e lidera a investigação.
Ele informou também que participará ainda nesta sexta de reunião de emergência na residência oficial da primeira-ministra britânica, Theresa May. De acordo com Downing Street, este encontro estava previsto para começar às 13 horas (9 horas de Brasília).
"Minha sincera gratidão para todos os nossos corajosos membro da equipe de emergência e aos funcionários da TfL (sigla para Transport for London, o complexo de transporte público da cidade) que foram os primeiros a chegarem à cena do episódio."
Este é o quarto ataque no Reino Unido em 2017 - e o terceiro em Londres. O outro ocorreu em Manchester. / com REUTERS