15 de novembro de 2012 | 15h44
"Arrependo-me que as coisas se reduziram a isso, mas foi necessário", disse Stéphane Gatignon, prefeito de Sevran, cidade pobre nos arredores de Paris, à Reuters.
Sevran dormiu seis noites no pavimento fora da Assembleia Nacional para pressionar por sua demanda por 5 milhões de euros (6,4 milhões de dólares) de auxílio emergencial, dizendo que a crise econômica estava pressionando Sevran e dezenas de outras pobres cidades à beira da falência.
O governo francês, também apertado de recursos, está buscando cortar seu déficit em linha com esforços mais amplos, a fim de encerrar a crise da dívida que tem prejudicado a Europa há três anos.
Embora o governo esteja pedindo que as autoridades locais façam sua parte, ele vai elevar a ajuda a muitas das cidades mais pobres no ano que vem, em um pacote orçamentário que os deputados aprovaram nesta semana.
Gatignon disse que o governo havia indicado que estava disposto a distribuir esses fundos de uma maneira que satisfaria suas demandas. O escritório de assuntos urbanos do ministro François Lamy não respondeu a pedidos de comentários.
O prefeito de Sevran parecia receoso, porém aliviado, após seis dias sem consumir nada além de chá açucarado.
(Por Emile Picy e Brian Love)
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