22 de fevereiro de 2015 | 02h02
"A prisão de um dos nossos integrantes fundamentais, Antonio Ledezma, nos deixa mais fortes", afirmou o porta-voz da associação, Gerardo Blyde, ao jornal La Nación.
Blyde condenou a maneira como Ledezma - um dos maiores opositores ao governo de Nicolás Maduro - foi preso, sem a especificação dos crimes que ele teria cometido, e ressaltou que a detenção viola o direito de defesa.
"Lutamos contra um sistema no qual a separação de poderes foi extinta. Tentam nos prender ou tirar nosso poder (de governar)", afirmou o presidente da associação. Segundo ele, os prefeitos continuarão "lutando pelo povo".
Organizações locais também se solidarizaram com Ledezma e exigiram sua libertação, de acordo com o La Nación. "A situação de Ledezma hoje será amanhã o caso dos 17 prefeitos de Táchira, que constitucionalmente representam a maioria do Estado. O que nós prefeitos que queremos um país melhor não podemos fazer é nos esconder, temos que dar a cara aos nossos cidadãos", disse o prefeito de Torbes, Alberto Maldonado, que integra a Associação de Prefeitos Democráticos de Táchira.
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