14 de dezembro de 2010 | 20h35
Thaçi é identificado como "o chefe" da rede, que começou praticando extorsões durante a Guerra do Kosovo, em 1999, e cresceu em poder e em influência após conquistar poder político na ex-província da Sérvia, cujo status de país independente não é reconhecido pela maioria dos países.
O relato da investigação de dois anos, que cita o FBI, polícia federal norte-americana, além de outras fontes, foi obtido pelo Guardian. O relatório afirma que Thaçi, durante a última década, exerceu "controle violento" sobre o tráfico de heroína no Leste Europeu. Dick Marty, investigador de direitos humanos que conduziu o relatório, apresentará os documentos a diplomatas de 47 países na próxima quinta-feira, em Paris.
Figuras do círculo restrito de Thaçi também são acusadas de terem sequestrado pessoas e levado os cativos para a Albânia, após a guerra de 1999, onde elas teriam sido mortas e seus órgãos extraídos para a venda no mercado negro. A matéria do Guardian foi publicada hoje, mesmo dia em que começou uma a audiência judicial em Pristina sobre uma rede de tráfgãos humanos descoberta pela polícia em 2008. Com informações da Associated Press.
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