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Premiê francês diz que 103 mortos nos ataques em Paris foram identificados

Maioria das vítimas da série de atentados ocorrida na sexta-feira estava na casa de shows Bataclan 

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Por Redação
Atualização:

Os ataques terroristas da sexta-feira 13 em Paris deixaram ao menos 129 mortos. O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, anunciou neste domingo, 15, que 103 mortos foram identificadas. Segundo Valls, restam "entre 20 e 30" corpos serem identificados. 

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De acordo com reportagem do jornal The Guardian, morreram pessoas de ao menos 15 países. Após as notícias dos atentados, parentes usaram as redes sociais para tentarem obter informações de desaparecidos.

Elodie Breuil, 23 anos, francês: estava na casa de shows Bataclan para ver a apresentação do Eagles of Death Metal com um grupo de amigos e foi separado do grupo quando os tiros começaram, disse uma amiga sem se identificar. 

Valentin Ribet, 26 anos, francês: Advogado criminal formado pela London School of Economics, o jovem foi morto na casa de shows Bataclan. 

Nick Alexander, 36 anos, britânico: Também estava no Bataclan. A namorada dele, Polina Buckley, usou o twitter para tentar encontrá-lo. Uma ex-namorada de Alexander estava no local e disse que as pessoas se deitaram no chão após ouvirem os disparos. Ela ficou ferida e contou que Alexander foi baleado na sua frente.

Elsa DelPlace, francesa, e Patricia San Marti, 55 anos, chilena: DelPlace, cidadã francesa, violoncelista com licenciatura em comunicação e gerenciamento de projeto cultural, morreu ao lado da mãe, Patricia, no Bataclan. Segundo o Ministério de Relações Exteriores do Chile, San Martin era sobrinha do embaixador do Chile para o México. 

Mathieu Hoche, 38 anos, francês: Técnico no canal televisivo France 24, o homem era fã de rock e assistiria ao show do Eagles of Death Metal. Ele tinha um filho de seis anos.

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Michelli Gil Jaimez, 27 anos, mexicana: A jovem que havia ficado noiva em outubro nasceu em Tuxpan, Veracruz, disseram autoridades mexicanas. A Embaixada do México na França confirmou a morte da jovem, informou um tio dela em um comunicado no Facebook.

Apoio. O primeiro-ministro francês reconheceu que para as famílias essa espera "é insuportável" e considerou que "a nação deve unir-se" para apoiá-las. "Nenhum profissional pode consolá-las, mas podemos ajudar nos procedimentos", comentou durante a visita ao centro habilitado para as famílias das vítimas nas instalações do Exército na Escola Militar.

Segundo os números inofrmados sábado pelo procurador de Paris, François Molins, os ataques jihadistas da sexta-feira deixaram 129 mortos, um número que, segundo suas próprias advertências, pode aumentar porque entre os 352 feridos, 99 estavam em situação grave. /AFP, AP, EFE

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