
25 de março de 2009 | 09h34
O país assumiu em janeiro deste ano seu mandato de seis meses na presidência rotativa do bloco. O presidente do Parlamento Europeu, Hans-Gert Poettering, também declarou que a queda do governo checo "não deve influenciar o trabalho da presidência". Outra questão de relevância é o fato de a República Checa ainda não ter ratificado o Tratado de Lisboa, um documento elaborado com o objetivo de modernizar e expandir a atuação da UE. "Nós devemos encorajar a presidência a dar sequência ao processo de ratificação do Tratado de Lisboa (que precisa da aprovação dos 27 países do bloco)", prosseguiu Poettering.
Já o deputado alemão Martin Schulz, líder da bancada socialista no Parlamento Europeu, acusou Topolanek de fazer política interna quando deveria estar cuidando da presidência da UE. "O fato de estarmos aqui hoje prova que você é um lutador, mas que não entendeu a missão da presidência da UE. Se você vem aqui tratar de política interna da República Checa, ninguém deve ficar surpreso por estarmos discutindo a política checa." Apesar da queda de seu governo, Topolanek poderá seguir na presidência da UE porque ficará à frente de um governo tampão até depois de junho, quando expira o mandato checo. As informações são da Dow Jones.
Encontrou algum erro? Entre em contato