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Premiê tailandesa pede fim dos protestos

Atualização:

A primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra, pediu aos manifestantes que suspendam os protestos contra o governo e negociem o fim da atual crise política no país. Yingluck fez o pedido apesar de ter superado facilmente uma moção de desconfiança apresentada por seus oponentes, que têm grande desvantagem numérica no Parlamento mas tomaram as ruas para pedir sua queda. "Por favor, suspendam os protestos em nome da paz no país", disse ela, que enfrenta os maiores desafios de seu governo, desde que assumiu o cargo em 2011. "Eu imploro a vocês...porque isso não torna a situação melhor", afirmou a premiê pouco antes da votação da moção, nesta quinta-feira. Os manifestantes, a maioria simpatizante do Partido Democrata, de oposição, tomaram vários prédios ministeriais. A medida, segundo Yingluck, não foi de capaz de paralisar o governo, embora tenha criado uma situação que pode levar à violência. A primeira-ministra tem sido extremamente relutante em usar a força para expulsar os manifestantes, pois teme uma escalada do conflito e o início de um derramamento de sangue, o que prejudicaria a confiança dos investidores e a lucrativa indústria de turismo do país. Nesta quinta-feira, uma grande quantidade de manifestantes se reuniu nas proximidades da sede da polícia no centro de Bangcoc e cortou o fornecimento de água e energia para o local. Policiais com capacetes e escudos permanecem no interior do prédio, mas não fizeram nada para parar os manifestantes. Os protestos são liderados pelo ex-deputado Suthep Thaugsuban, do Partido Democrata, que já rejeitou a possibilidade de negociações. Seus seguidores prometem derrubar o governo de Yingluck, acusando-a de ser manipulada por seu irmão, Thaksin Shinawatra, ex-primeiro-ministro e magnata bilionário que foi derrubado após um golpe militar em 2006. Fonte: Associated Press.

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