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Premiê australiano é atingido por um ovo durante campanha eleitoral

Scott Morrison estava em ato de campanha quando uma ativista o atingiu; veja o vídeo

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Por Redação
Atualização:

SYDNEY - Uma mulher de 25 anos jogou, nesta terça-feira, 7, um ovo contra a cabeça do primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, durante ato de campanha para as eleições gerais do próximo dia 18.

Imagens de televisão mostraram o momento em que o ovo atinge a cabeça do primeiro-ministro, sem quebrar, em ato da Associação de Mulheres Rurais em Albury, no sudeste do país.

Premiê da Autrália, Scott Morrison foi alvo de ovada em evento de campanha eleitoral Foto: Channel 9 via AP

A ativista, que foi detida pela segurança, afirmou aos jornalistas que se tratava de um protesto pela política da coalizão governista contra os solicitantes de asilo, segundo a emissora pública "SBS". Uma idosa caiu no chão durante o incidente, após o qual Morrison lamentou no Twitter que "nossos agricultores têm que suportar os mesmos idiotas que invadem suas fazendas e casas".

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Morrison se referia também a um recente protesto de veganos e defensores dos animais em frente a matadouros e fazendas, onde ele se comprometeu a "confrontar a intimidação desses ativistas covardes que não têm respeito por ninguém".

A polícia local disse que a prendeu, mas não a identificou nem deu detalhes sobre seus motivos. Ela foi acusada de agressão comum e posse de droga depois que a polícia encontrou maconha com ela. A mulher foi solta sob fiança e instruída a comparecer a um tribunal no dia 27 de maio. 

O incidente ocorreu durante uma visita do premiê a Albury, distrito eleitoral de Nova Gales do Sul onde um candidato independente é o favorito das casas de aposta desde que os eleitores rurais romperam com o governo.

O incidente segue ao protagonizado em março, quando um adolescente quebrou um ovo na cabeça do controverso senador Fraser Anning, depois de ele ter culpado as políticas de imigração pelo atentado supremacista contra duas mesquitas da Nova Zelândia, que causou 51 mortes. / EFE e Reuters

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