
27 de outubro de 2009 | 12h33
O emprego ainda não existe, já que o Tratado de Lisboa, que o cria, precisa ainda ser confirmado pelos 27 países do bloco. Juncker também é ministro das Finanças de Luxemburgo e comanda o grupo de 16 nações que utilizam o euro como moeda. Ele disse que não se opõe a Blair pessoalmente, mas acredita que a presidência da UE deveria estar com um país profundamente ligado ao bloco.
A Grã-Bretanha não quis aderir ao euro nem ao Acordo de Schengen, uma área de livre circulação de pessoas. "Eu não estou minimizando áreas em que o Reino Unido tem sido uma verdadeira inspiração para a Europa nos últimos anos", disse Juncker. O primeiro-ministro também lembrou que Bélgica, Luxemburgo e Holanda integraram o chamado Benelux, considerado o embrião da UE.
Lobby
Blair foi primeiro-ministro britânico entre 1997 e 2007. Ele motivou divisões na Europa por defender a Guerra do Iraque e ainda não se declarou um candidato ao cargo, com mandato de dois anos e meio, prorrogável por uma vez. Ontem, o secretário de Relações Exteriores britânico, David Miliband, fez um lobby por Blair durante um encontro com colegas europeus em Luxemburgo.
O jornal britânico "The Guardian" divulgou hoje que o primeiro-ministro Gordon Brown pediu a dois de seus altos auxiliares que trabalhem pelo nome de Blair, com discrição, a fim de garantir que ele fique com o cargo. Um encontro da UE será iniciado na quinta-feira, onde o tema deverá ser discutido. As informações são da Dow Jones.
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