Sob protestos de ONGs defensoras dos direitos individuais, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) entregou ontem a três cientistas um prêmio financiado pela Guiné Equatorial - cujo governo é acusado de corrupção e violações aos direitos humanos. Ainda que pessoalmente contra o prêmio, a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, teve de organizar sua entrega, após a entidade aprová-lo em março, com o apoio de países africanos e árabes, além de Brasil e Rússia.