Presença norte-coreana nos Jogos Olímpicos custará US$ 2,6 milhões a Seul

Valor cobre transporte, alojamento, refeições e outros gastos de 229 animadoras de torcida, equipe de demonstração de taekwondo e 140 intérpretes, segundo ministério da Unificação e será pago diretamente aos fornecedores para não violar sanções contra o Norte

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SEUL - Seul aprovou nesta quarta-feira um orçamento de US$ 2,6 milhões para cobrir os gastos dos norte-coreanos que viajaram aos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, informaram as autoridades, depois que o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, elogiou a hospitalidade do Sul.

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A conta para a estadia dos 22 atletas norte-coreanos que disputam os Jogos será paga de forma separada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), informaram fontes do ministério da Unificação. 

Animadoras de torcida da Coreia do Norte se apresentam durante jogo de hóquei da equipe unificada das Coreias contra o Japão Foto: EFE/EPA/JAVIER ETXEZARRETA

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A verba pagará o transporte, alojamento, refeições e outros gastos das 229 animadoras de torcida, de uma equipe de demonstração de taekwondo e de 140 intérpretes, de acordo com o ministério.

Seul trabalha com cuidado para assegurar que a visita dos norte-coreanos não desobedeça nenhuma das sanções que afetam Pyongyang por seu programa nuclear e de mísseis balísticos. O dinheiro será repassado diretamente aos fornecedores e não aos funcionários norte-coreanos. 

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O ministro da Reunificação, Cho Myoung-gyon, disse que a presença dos delegados do Norte em Pyeongchang gera um "impulso chave para melhorar as relações inter-coreanas e assegurar a paz na península coreana". 

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Ao mesmo tempo, o ministro reconheceu as preocupações geradas pela presença dos norte-coreanos. "Temos bem clara as regras do COI, as normas internacionais e as sanções contra o Norte", completou Cho, citado pela agência Yonhap. 

O líder norte-coreano Kim Jong-un agradeceu as boas-vindas de Seul à delegação de seu país, que incluiu sua irmã, Kim Yo-jong. Durante a viagem, Kim Yo Jong apertou a mão do presidente sul-coreano Moon Jae-in, torceu ao lado dele pela seleção unificada de hóquei feminino e transmitiu um convite de seu irmão Kim Jong Un para uma reunião em Pyongyang. / AFP

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