18 de abril de 2010 | 14h58
Hu visitou famílias desabrigadas que estão vivendo em barracas e acompanhou o trabalho de equipes de resgate. Também conversou com feridos em uma unidade médica móvel e garantiu que o Partido Comunista e o governo estão fazendo o possível para ajudar as vítimas do terremoto.
A região atingida pelo terremoto é habitada quase exclusivamente por tibetanos, que têm um histórico de tensões com os chineses han, etnia majoritária na China.
Tanto Hu quanto o primeiro-ministro Wen Jiabao têm cultivado uma imagem de compaixão. Mas os tibetanos reclamam da falta de liberdade religiosa sob o regime secular de Pequim, e da retórica virulenta do governo contra seu líder espiritual, o Dalai Lama.
Eles também alegam que as massas de chineses han que têm chegado à região são uma ameaça e acabam custando muitos empregos.
O governo insiste, no entanto, que os tibetanos não vivem mais sob um regime feudal e que têm liberdade para adorar quem quiserem. Diz também que os bilhões de dólares em assistência governamental ajudaram a melhorar bastante o padrão de vida em Qinghai e regiões vizinhas.
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